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Espaço para turismo, hotelaria, agricultura DOP e atividades rurais, clubes de golf, implantado em plena Serra do Barroso, onde se encontra ainda o antigo conjunto habitacional constituído por casas, de arquitetura vernacular, e uma capela dedicada a Santa Bárbara. A aldeia fica num terreno de área total de 661.784m².

Após realizado o pedido de PIP, foi declarado pelo Exmo Sr. Presidente da Câmara como Aldeia de relevante interesse Municipal e Regional em 15 de julho de 2008, reunindo todas as condições para tornar-se um projeto de PIN.

O aldeamento está situado na região de Barroso, declarado na área como SISTEMA AGRO - SILVO - PASTORIAL pelo Grupo Consultivo Científico do Programa de Sistemas Importantes do Património Agrícola Mundial (Globally Important Agricultural Heritage Systems - GIAHS).

Este território está incluso no Programa de Sistemas Importantes do Património Agrícola Mundial, aprovado pelo Conselho Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP Com o apoio da FAO Portugal/CPLP e escritórios de representação da organização nos Estados membros da CPLP.

Localizada em território no interior do país, em zona NUTSIII (território de baixa densidade), está portanto abrangido para a aplicação do Programa ARI ( Golden Visa ) tanto para a aquisição na totalidade, como para a compra de bens imóveis cuja construção tenha sido concluída há, pelo menos, 30 anos, neste caso no montante global ou superior a 280 mil euros cada imóvel.

Planta de Ordenamento Urbano para Construções novas com fins turísticos da Câmara de Boticas, informa que relativamente à questão sobre alteração de perímetro urbano, o atual PDM já contempla instalações hoteleiras e de alojamento turísticas fora de espaços urbanos e urbanizáveis, desde que o Município reconheça o interesse público do empreendimento, o que já está oficializado pela Declaração emitida pela Câmara desde o dia 15 de julho de 2008.

Área do artigo 1: 235.073m²
Área do artigo 2: 424.927m²
Área do artigo 3: 1.784,30 m²
Coberta: 1.528,80m²
Descoberta: 255,50m²

Coordenadas: 41.675933, -7.859151
41°40’33.4’N 7°51’32.9’W

Aldeia Covelo do Monte - Boticas - Vila Real

Os perímetros da Aldeia na sua totalidade coincidem ao enquadramento e RESERVA AGRÍCOLA NACIONAL e RESERVA ECOLÓGICA NACIONAL, o que permite extratificar atividades e conciliá-las às criações e cultivos de origem e denominação protegida, porque o solo reúne características morfológicas e geográficas ideais e apropriadas para produção DOP de azeites e azeitonas, carnes de bovino, de caprino, de ovino e de suíno, carnes de aves, arroz, doçaria conventual e tradicional.

Covelo do Monte é uma pequena aldeia encostada à vertente norte do Marão, a pouco mais de 600m de altitude, com características típicas de povoamentos de montanha: construções em xisto e granito que podem ser mescladas com habitações renovadas, arruamentos muito estreitos, com suas encostas ventosas e quase despidas de vegetação, com vistas de longo alcance para o Alvão, Cabreira, Serras de Fafe e Gerês; as manchas de floresta abrigadas da aspereza do Marão e os riachos que escorrem para o Tâmega.

Uma paisagem magnífica, uma aldeia , moradias e estruturas de origens centenárias, que permitem agricultura biológica, região DOP para produção de porco preto.

É um património de 25 casas, espigueiros e uma capela, com estruturas em granito.

Todo o processo registral está atualizado e documentado junto à Câmara Municipal para uma reabilitação completa e mais a construção de 22 casas e 47 chalés.

Uma aldeia inteira, com forno comunitário, capela, 13 casas tradicionais em pedra, espigueiro, pastos, muros em pedra seca, 12 nascentes de água.

A aldeia está localizada na freguesia de Cerdedo à 21 km da sede do concelho.

Encontra-se por rede viária sensivelmente à mesma distância de Madrid e Lisboa.
Barroso é uma região agrícola dominada pela produção pecuária e pelas culturas típicas das regiões montanhosas. Do ponto de vista cultural, os habitantes do Barroso desenvolveram e mantiveram formas de organização social, práticas e rituais que os diferenciam da maioria das populações do país em termos de hábitos, linguagem e valores. Isso resulta das condições endógenas e do isolamento geográfico, bem como dos limitados recursos naturais que os levaram a desenvolver métodos de exploração e uso consistentes com sua sustentabilidade.

A paisagem montanhosa está historicamente relacionada com os sistemas agrícolas tradicionais, em grande parte baseados na criação de gado e na produção de cereais. Isto deu origem a um mosaico de paisagem em que as pastagens antigas, as áreas de cultivo (campos de centeio e hortas), os bosques e as florestas estão interdependentes, e onde os animais constituem um elemento chave no fluxo de materiais entre os componentes do sistema.

Atualmente, tudo isso representa um recurso fundamental para promover o turismo rural e de natureza, que desempenham um papel cada vez mais importante nas atividades da região. O reconhecimento global da importância do sistema agrícola do Barroso pela FAO contribui também para fortalecer os agricultores locais e para valorizar os produtos endógenos.

O concelho de Boticas situa-se na parte norte de Portugal, na Província de Trás-os-Montes, distrito de Vila Real e encontra- se integrado na NUT III - Alto Tâmega. Faz também parte da Associação de Municípios do Alto Tâmega (AMAT), constituída pelos concelhos de Boticas, Chaves, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar. Os concelhos de Boticas e Montalegre constituem, por seu lado, a região do Barroso, unidade paisagística e natural caracterizada por uma topografia complicada, com altas montanhas e vastos planaltos, com características singulares nos aspectos humano, económico e cultural.

Nota-se melhoria significativa das condições de acessibilidade, nomeadamente: a beneficiação da rede viária, EN-103 e ER-311, construção de novas vias, como a A24 e a A7, ambas concluídas, e cuja proximidade é uma mais valia, dado que encurta a distância relativamente aos grandes polos urbanos, de que é exemplo a cidade do Porto.

Boticas tornou-se concelho no século XIX, no contexto da reforma administrativa de 1836, através do Decreto de 6 de Novembro de 1836, e corresponde a uma parte da antiga Terra do Barroso, com freguesias desanexadas aos concelhos vizinhos (Chaves e Montalegre) e ao extinto Couto de Dornelas.
A empresa detentora dos direitos de propriedade deverá ser vendida no ato.

Financiamento Bancário:

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